Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Xutos e Pontapes

Mais de 3 décadas depois do arranque, os Xutos & Pontapés são o emblema do que significa rock & roll em português, por portugueses, para portugueses. Donos de um acervo de clássicos que faria muitas bandas roerem-se de inveja. Verdadeiros “animais de palco” que vivem para a festa dos concertos que cimentam a sua ligação indestrutível com um público sempre presente à chamada, braços cruzados em X a celebrar a maior longevidade de uma carreira rock neste cantinho à beira-mar plantado Há 37 anos que é assim e vai continuar a sê-lo enquanto Tim, Zé Pedro, Kalú, João Cabeleira e Gui continuarem a acreditar na força do rock’n’roll, na energia de estar em palco e a partilhar estas canções com o público que fez delas, hinos. Os Xutos continuam a ser a locomotiva rock’n’roll que arrasta multidões. Gerações inteiras, pais e filhos, juntos a celebrarem canções que já fazem parte da nossa história. Da nossa vida. A Minha Casinha Em viagem pela Europa, Zé Pedro e Kalú vão ao festival punk de Mont-de-Marsan, em França. Vão cada um para seu lado e ainda não se conhecem, mas ficam com o “bichinho”. De regresso a Portugal Zé Pedro conhece os Faíscas, cede-lhes a garagem dos pais para a sala de ensaios e é nomeado manager oficial. É nessa garagem que começa a germinar a semente. Zé Pedro, Zé Leonel e Paulo Borges chamam-se Delirium Tremens, fazem audição ao Kalú, mudam de nome para Xutos & Pontapés depois de Beijinhos & Parabéns não ter sido aprovado. Borges não aquece o lugar e chega Tim para completar o quarteto inicial. Em Dezembro têm o primeiro ensaio oficial na Senófila. Homem do Leme Contentores Para Ti Maria Não Sou O Único

terça-feira, 22 de agosto de 2023

,Luiz Goes

  • Luís Fernando de Sousa Pires de Goes (Coimbra, 5 de Janeiro de 1933 - Mafra, 18 de Setembro de 2012) GOIH foi um médico e músico português.

  •  Cantor e compositor, conhecido pelo seu nome artístico como Luiz Goes, é considerado um dos expoentes máximos da canção de Coimbra

  • . Cantiga para quem sonha  

  •  Filho de Luís do Carmo Goes e de D. Leopoldina da Soledade Valente d'Eça e Leyva Cabral de Sousa Pires, nasceu em 1933, em Coimbra, e, por influência de seu tio paterno Armando do Carmo Goes, figura destacada da Canção de Coimbra, cedo começou a interpretá-la, e, aos 19 anos, a convite de António Brojo, gravou o seu primeiro disco

  •  É preciso acreditar  

  •  No final da década de 1950, formou o Coimbra Quintet, com os músicos António Portugal, Jorge Godinho, Manuel Pepe e Levi Baptista, gravando o álbum Serenata de Coimbra, que "é ainda hoje o disco português mais vendido", segundo Manuel Alegre Portugal

  • . Em 1958 licencia-se em Medicina, na Universidade de Coimbra e exerceu a profissão de médico-estomatologista até à sua reforma, em 2003.

  •  De 1963 a 1965 prestou serviço militar na Guiné como Alferes Miliciano Médico

  • . Balada da Torre d'Anto

  • Foi autor de 25 canções estróficas e 18 baladas. Do seu reportório fazem parte canções como "Balada do mar", "É preciso acreditar", "Cantiga para quem sonha", "Só" ou "Toada beirã".

  •  Foi condecorado com a Ordem do Infante Dom Henrique, no grau de Grande Oficial (9 de Junho de 1994), com a Medalha de Ouro da cidade de Coimbra (4 de Julho de 1998), com a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Cascais e com o Prémio Amália Rodrigues 2005, na categoria Fado de Coimbra.

  •  Fado Do Estudante

  • Rua larga

sábado, 19 de agosto de 2023

José Mário Branco

  • José Mário Monteiro Guedes Branco, mais conhecido por José Mário Branco (Porto, 25 de maio de 1942 – Lisboa, 19 de novembro de 2019), foi um músico, cantautor, compositor/arranjador e produtor musical português. 

  • É descrito como "um dos nomes maiores da canção portuguesa" e apresenta uma extensa actividade musical nas mais variadas áreas, contando com uma carreira de cinco décadas.

  •  Em 1963 e com apenas 21 anos, viu-se forçado a exilar-se em Paris para fugir ao serviço militar na guerra colonial, à qual era expressamente contra. Regressou a Portugal em 1974, após a Revolução dos Cravos

  • . Queixa das almas jovens censuradas,  

  •  Ao longo da sua carreira trabalhou com diversos outros artistas de relevo da música de intervenção e outros géneros, nomeadamente José Afonso, Sérgio Godinho, Fausto, Janita Salomé, Amélia Muge, Gaiteiros de Lisboa, e, no âmbito do fado, Carlos do Carmo, Camané e Katia Guerreiro.

  •  Do mesmo modo compôs e cantou para o teatro, cinema e televisão, tendo sido elemento da companhia de teatro A Comuna – Teatro de pesquisa.

  •  Filho de professores primários, cresceu entre o Porto e Leça da Palmeira. Iniciou o seu percurso musical no primeiro ano do liceu, com aulas de violino no Conservatório de Música do Porto, tendo desistido ao fim de um ano.

  • Só retomaria os estudos em música anos mais tarde, em 1958, na escola de música Parnaso no Porto, onde estudou piano, flauta, percussão, composição, orquestração, análise musical e etnomusicologia

  •  As contas de Deus Durante a sua juventude foi católico crente e fez parte da JEC. Apesar disso, apoiou em 1958 a candidatura de Humberto Delgado e a sua consciência política começou a despertar. 

  • Em 1961 voltou ao liceu para poder ingressar no curso de História da Universidade de Coimbra. Nessa altura tornou-se militante do PCP, e um ano mais tarde ingressou na Universidade de Coimbra.

  • O seu curto percurso académico terminou com a prisão pela PIDE a 28 de abril de 1962, durante as férias da páscoa. Só seria libertado cinco meses depois, a 29 de setembro. 

  • Voltou a ingressar no curso de História, desta vez na Universidade do Porto, e pouco tempo depois foi chamado para cumprir serviço militar obrigatório Recusando-se a combater na guerra colonial e sem o apoio do PCP que defendia o o trabalho político dos seus militantes nas colónias, exilou-se em Paris em junho de 1963 com apenas 21 anos. Só voltou a Portugal onze anos mais tarde, após a Revolução dos Cravos em 1974

  •  Inquietação  

  •  Em Paris começa a compor canções, primeiro em francês e depois em português. Em 1965 fundou o grupo Teatro da Liga, com o qual colaborou durante alguns anos. Aquando do Maio de 68 já tocava em festas, escolas e faculdades, juntamente com os companheiros de exílio Sérgio Godinho, Luís Cília e Tino Flores. 

  • Fundou ainda o Grupo Organon, corporação artística que realizava várias atividades por França

  •  Em 1969 edita o seu primeiro EP Seis cantigas de amigo, editado pelos Arquivos Sonoros Portugueses.

  •  A sua actividade musical continuou a desenvolver-se a partir de 1970, com o trabalho de produção de álbuns de Jean Sommer e a publicação do EP Ronda do soldadinho/ Mãos ao ar!

  • Em 1971 edita o seu primeiro LP, Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e produz também o LP Cantigas do Maio de José Afonso, um dos álbuns mais marcantes da música portuguesa. 

  • Em 1972 publica Margem de certa maneira, seu último álbum publicado no exílio, e assina os arranjos e direção musical do LP Os sobreviventes de Sérgio Godinho, e Até ao pescoço de José Jorge Letria.

  •  No ano seguinte volta a colaborar com José Afonso nos arranjos e direção musical do LP Venham mais cinco

  •  Eu vim de Longe  

  •  Depois da Revolução dos Cravos regressou a Portugal e foi um dos fundadores do GAC, criado em maio de 1974 juntamente com Tino Flores, Fausto e Afonso Dias.

  •  Com o GAC percorreu o país de norte a sul e deu mais de mil espectáculos, assumindo publicamente a vontade em se expressar coletivamente e afastando a ideia de uma carreira a solo.

  •  Em 1975 foi convidado a título individual para participar no Festival RTP da Canção, mas optou por concorrer coletivamente com o GAC, apresentando o tema “Alerta”. A parceria com o GAC durou apenas um ano e meio.

  •  Juntou-se à Comuna – Teatro de pesquisa em 1977, onde compôs a música para a peça de teatro “A mãe”, de Bertolt Brecht, que é publicada em álbum no ano seguinte. No mesmo ano compôs, juntamente com Fausto e Sérgio Godinho, a banda-sonora do filme A Confederação de Luís Galvão Teles, e no ano seguinte compôs a música para o filme Gente do norte, de Leonel Brito.

  •  Abandonou a Comuna e junto com outros atores também dissidentes fundou, em 1979, o Teatro do Mundo com o qual colaborou em várias peças, tendo um papel preponderante nas atividades da companhia de teatro

  • . ser solidário  

  •  O regresso aos álbuns originais só aconteceria oito anos após o fim do seu exílio, com a publicação do LP Ser solidário e do emblemático single “FMI”, obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos.

  •  Esta última foi proibida pelo próprio José Mário Branco de passar em qualquer rádio, TV ou outro tipo de exibição pública. Não obstante este facto, "FMI" será, provavelmente, a sua obra mais conhecida.

  •  Seguiram-se A noite (1985), Correspondências (1990) e um álbum ao vivo em 1997. Ao longo das décadas de 80 e 90 compôs música para inúmeros filmes e peças de teatro. Exerceu também um longo e prolifero trabalho como produtor musical para fado, tendo produzido álbuns para Camané e Carlos do Carmo, e mais recentemente para Katia Guerreiro.

  •  Ocupou assim um lugar de grande destaque no meio artístico do fado. O seu ultimo álbum de originais, intitulado Resistir é vencer, foi lançado em 2004 em homenagem ao povo timorense, que resistiu durante décadas à ocupação pelas forças da Indonésia logo após o 25 de Abril. 

  •  Em 2006, com 64 anos, José Mário Branco iniciou uma licenciatura em Linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Terminou o 1.º ano com média de 19,1 valores, sendo considerado o melhor aluno do seu curso. 

  • Desvalorizou a bolsa de estudo por Mérito que lhe foi atribuída, dizendo que é «algo normal numa carreira académica»

  •  Morreu aos 77 anos vítima de paragem cardio-respiratória, na madrugada do dia 19 de novembro de 2019, em Lisboa, horas após ter concluído em estúdio o trabalho de produção, direção e arranjos musicais do álbum Ruas e Memórias, de Marco Oliveira, editado em 2022 

  •  "Mudar de Vida

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Nana Caymmi

  • Dinahir Tostes Caymmi, mais conhecida como Nana Caymmi (Rio de Janeiro, 29 de abril de 1941) é uma cantora e compositora brasileira Criada desde o nascimento num ambiente musical, sua vocação aflorou muito cedo. Filha do compositor, cantor e violonista Dorival Caymmi, e da cantora Stella Maris, seu dom e talento para a música já vinha de origens familiares. 

  • Em 1960 iniciou sua carreira artística quando gravou na gravadora Odeon a faixa Acalanto (Dorival Caymmi), no LP do pai, que compôs a canção de ninar para ela quando era ainda criança. Ela e Dorival gravaram em dueto a canção.

  •  Não Se Esqueça de Mim  

  •  Lançou, também, o primeiro disco solo, um 78 RPM, com as músicas Adeus (Dorival Caymmi) e Nossos beijos (Hianto de Almeida e Macedo Norte). No dia 26 de abril desse mesmo ano, assinou contrato com a TV Tupi, apresentando-se no programa Sucessos Musicais, produzido por Fernando Confalonieri.

  •  Em seguida, passou a se apresentar, acompanhada pelo irmão Dori, o programa A Canção de Nana, produzido por Eduardo Sidney. Gravou, em 1963, seu primeiro disco, chamado Nana, com arranjos de Oscar Castro Neves, pela gravadora Elenco.

  •  RESPOSTA AO TEMPO

  • Em 1964, participou do disco, também da Elenco, Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo, ao lado do pai e dos irmãos. Foi um disco que se tornou um clássico da música popular brasileira e lançou "das Rosas", composição inédita de Caymmi de muito sucesso não só no Brasil mas nos Estados Unidos, onde foi gravada por Andy Williams. 

  •  Em 1966 venceu a fase nacional do I Festival Internacional da Canção no Maracanãzinho do Rio, interpretando a canção Saveiros (Dori Caymmi e Nelson Motta). Apresentou-se no programa Ensaio Geral (TV Excelsior), ao lado de artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tuca, Toquinho e Maria Bethânia, entre outros. 

  • Ainda nesse ano, assinou contrato com a TV Record, da Cidade de São Paulo. Ao lado do segundo marido, Gilberto Gil, compôs a canção "Bom dia", canção apresentada pelos autores no III Festival de Música Brasileira (TV Record), em 1967.

  •  Lembra de mim  

  •  Em 2000, comemorando 40 anos de carreira em disco, lançou o CD "Sangre de mi alma" (EMI), cantando em espanhol uma seleção de boleros, o segundo de sua carreira, como "Acércate más" (Osvaldo Farrés) e "Solamente una vez" (Agustin Lara), entre outros, com arranjos de Dori Caymmi e Cristóvão Bastos

  • . Tarde Triste  

  •  Em 2012 sua interpretação de Flor da Noite, de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, fez parte da trilha sonora do remake da novela Gabriela produzida pela Rede Globo e baseado no grande romance de Jorge Amado, Gabriela, Cravo e Canela. 

  •  Em 2013, em comemoração antecipada ao centenário do pai Dorival Caymmi (1914-2008), grava pela Som Livre junto com seus irmãos Dori e Danilo, o álbum intitulado CAYMMI, indicado em 2014 ao Grammy Latino de Melhor 

  •  Flor da Noite

  • Vida Pessoal

  •  Em 1961, casou-se com o médico venezuelano Gilberto José Aponte Paoli e mudou-se para a Venezuela. Nana morou em Caracas por quatro anos e lá nasceram, de parto normal, suas duas filhas: Stella Caymmi Aponte, em 1962, e Denise Maria Caymmi Aponte, em 1963

  •  Devido as traições e humilhações do marido, além de não ter conseguido adaptar-se totalmente a Venezuela, Nana desquitou-se e voltou grávida para o Brasil, em dezembro de 1965, com suas filhas pequenas. 

  • Em 1966, nasceu no Rio de Janeiro, também de parto normal, seu terceiro filho: João Gilberto Caymmi Aponte, e a partir de então se tornou a única responsável pelas crianças, mas conseguiu na justiça que o ex-marido pagasse a pensão dos filhos.

  • Em 1967, após alguns meses de namoro, foi viver junto com o cantor e compositor Gilberto Gil. Em 1969 separou-se dele pela impossibilidade de acompanhá-lo com seus três filhos pequenos para seu exílio na Inglaterra, devido à perseguição do Regime Militar à época.

  • Em 1970 iniciou um namoro com o cantor João Donato. O casal morou junto de 1972 a 1974. Após outros relacionamentos com atores e músicos, em 1979 começou um namoro com o cantor e compositor Claudio Nucci. 

  • Após três meses de namoro foram morar juntos. Em 1984 o casal separou-se. Esse foi seu último casamento, sem deixar de circular na mídia com alguns namorados ocasionais.

  •  No dia 16 de dezembro de 1989, seu filho, João Gilberto, sofreu, no Rio de Janeiro, um grave acidente de motocicleta. A cantora passou o ano de 1990 dedicando-se exclusivamente aos cuidados do filho. Antes do acidente, Nana Caymmi sofreu com a dependência química do filho, que inclusive foi preso algumas vezes.

  • Por conta desse acidente, João Gilberto sofreu traumatismo craniano e ficou quatro meses em coma. Como sequela do acidente, atualmente vive em uma cadeira de rodas e possui deficiência mental.

  •   Nana Caymmi mora com seu filho em uma casa na zona sul carioca. 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Fausto

  • Fausto, nome artístico de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias[1] OL (Oceano Atlântico, registado em Trancoso, Vila Franca das Naves, a 26 de novembro de 1948) é um compositor e cantor português

  •  Embora nascido a bordo do navio Pátria em viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves, Trancoso. Foi nesta antiga província ultramarina portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes.

  •  À musicalidade da sua origem beirã, assimilou os ritmos africanos Aos 20 anos, em Lisboa, onde se instalou a fim de prosseguir os estudos — concluiu a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no então denominado Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP

  •  O Barco Vai de Saída  

  •  No âmbito do movimento associativo em Lisboa, aproximou-se de nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio.

  • Em maio de 1974 foi um dos fundadores do GAC, juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores.

  •  Em 1978 colaborou com Sérgio Godinho e José Mário Branco na banda-sonora do filme A Confederação, de Luís Galvão Teles

  •  Lembra me um Sonho Lindo

  • No dia 8 de julho de 1997, em Belém, ofereceu um dos seus mais marcantes concertos, celebrando os 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia, no mesmo dia em 1497, a convite da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

  •  Em 2009 juntou-se novamente a Sérgio Godinho e José Mário Branco para o espectáculo Três cantos ao vivo, um evento de grande destaque cultural que resultou no lançamento de um álbum ao vivo

  •  Rosalinda  

  •  Autor de 12 discos, gravados entre 1970 e 2011 (dez de originais, uma compilação regravada e um disco ao vivo), é presentemente um importante nome da música portuguesa e da música popular em particular. 

  • A sua obra tem sido revisitada por nomes como, entre outros, Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Pedro Moutinho, Teresa Salgueiro, Cristina Branco, Marco Oliveira ou Ana Moura.

  •  A Guerra é a Guerra

  • O seu último álbum, Em busca das montanhas azuis, foi lançado em 2011 e conta com arranjos musicais de José Mário Branco em quatro faixas.

  •  Em Março de 2023 foi realizada uma homenagem de Filipe Sambado, Surma e Primeira Dama a Fausto, na segunda semifinal da 57º edição do Festival RTP da Canção. Foram interpretadas as canções "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado", "A guerra é a guerra", "O cortejo dos penitentes" e "Lembra-me um sonho lindo

  • " Todo Este Céu

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Pedro Barroso

  • António Pedro da Silva Chora Barroso OL (Lisboa, 28 de novembro de 1950 - Lisboa, 16 de março de 2020), artisticamente conhecido como Pedro Barroso, foi um cantor, autor-compositor e músico português

  • . Menina dos olhos d´água  

  •  Tendo nascido em Lisboa, Pedro Barroso cresceu em Riachos, terra natal do pai, professor do Ensino Primário. Completou o curso de Educação Física em 1973, na Instituto Nacional de Educação Física, atual Faculdade de Motricidade Humana, e foi professor dessa disciplina no Ensino Secundário durante mais de 20 anos.

  •  Em 1988, viria a obter um diploma de pós-graduado em Psicoterapia Comportamental, tendo trabalhado na área da Saúde Mental e Musicoterapia durante alguns anos.

  •  Foi, neste campo, pioneiro no ensino de crianças surdas, numa escola de ensino especial de Lisboa
  •  Água  

  •  Membro ativo da comunidade artística e musical, integrou a direção do Sindicato dos Músicos e foi autor, em 2002, do polémico Manifesto sobre o estado da Música Portuguesa, que teve audições junto de todos os grupos parlamentares da Assembleia da República e do então Presidente da República, Jorge Sampaio.

  •  Desde 2003, foi membro dos corpos gerentes da Sociedade Portuguesa de Autores, na direção presidida por Manuel Freire. Barroso foi convidado a dar palestras sobre a cultura portuguesa nas universidades de Nijemegen, Estocolmo, Toronto e Budapeste.

  •  Pedro Barroso foi pai do também cantor Nuno Barroso, vocalista dos Alémmar.
  •  Morreu aos 69 anos, de doença prolongada, na noite de 16 de março de 2020, em Lisboa. A 16 de julho de 2020, foi agraciado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade

  • . Esperança  

  •  Em dezembro de 1969, era um dos cantautores revelados pelo Zip-Zip, programa da RTP. Em 1970, apresenta o primeiro disco, um EP denominado Trova-dor. Vai para o Teatro Experimental de Cascais nesse ano. Sob a direção do encenador Carlos Avilez, participa como ator nas peças Fuenteovejuna, de Lope de Vega, e Breve Sumário da História de Deus, de Gil Vicente, juntamente com José Jorge Letria e António Macedo.

  •  Grava alguns singles para a Valentim de Carvalho. O seu primeiro álbum de longa duração é editado em 1976, pela Diapasão/Sassetti, com o título Lutas Velhas, Canto Novo.

  •  Segue-se o álbum Água Mole Em Pedra Dura em 1978.

  •  No ano de 1979, lança o single "Em Ferrel/Canção Para O Rio Almonda" e participa no Festival da Nova Canção de Lisboa. O álbum Quem Canta Seus Males Espanta foi editado em 1980.

  •  A canção "Canção Para O Rio Almonda" seria distinguida com o Troféu Karolinka no Festival Menschen und Meer, realizado na antiga RDA, em 1981. Em 1981 colabora num LP publicitário da cerveja Sagres, intitulado Venha Cantar Connosco - 15 Canções de Convívio e Amizade, onde interpreta um tema de sua autoria chamado "A Narça".

  •  Neste disco colaboraram, entre outros, Maria Guinot, Tózé Brito, Nicolau Breyner ou Tossan. Barroso participou, em 1982, no Festival da Canção da Rádio Comercial com "Cantar Brejeiro". 

  • Em 1983, obteve um grande sucesso com a canção "Ai Consta".
  •  Lua  

  •  Em 2008, lançou o disco Sensual Idade, sobre os seus quarenta anos de carreira. Autor da larga maioria das letras e das músicas que interpreta, é possível encontrar entre as cantigas de Pedro Barroso, trabalhos de autores como Cesário Verde, Sophia de Mello Breyner Andresen e até José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, no tema "Afrodite" ou "Nasce Afrodite Amor, Nasce o teu Corpo", incluído no álbum Água Mole Em Pedra Dura, de 1978, e no DVD 40 Anos de Música e Palavras, de 2009.

  •  Cantou em praticamente todas as grandes salas portuguesas (Coliseu de Lisboa, Aula Magna, Fórum Lisboa, Teatro Rivoli, Pavilhão Atlântico, Teatro Diogo Bernardes, etc.), bem como em todo o país, e ainda na Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Espanha, EUA, França, Holanda, Hungria, Luxemburgo, China, Suíça e Suécia.

  •  Em muitos destes países, atuou também em cadeias de televisão e rádios. A 3 de dezembro de 2009, num concerto no Teatro de São Luiz, Pedro Barroso despediu-se dos palcos, celebrando 40 anos de carreira.

  • ] No entanto, ainda partilhou o palco com Manuel Freire e Francisco Fanhais, num "(Re)Encontro", em Tondela, a 19 de junho de 2010.

  •  Já em 2011, a 3 de maio, é lançado novo registo de atuação, agora na Aula Magna do Conservatório de St. Maur, Paris.

  • Em fevereiro de 2012, lança lançado o álbum Cantos da Paixão e da Revolta 
  •  Companheira

domingo, 6 de agosto de 2023

Jorge Aragão

  • Jorge Aragão da Cruz (Rio de Janeiro, 1 de março de 1949) é um cantor, sambista e compositor brasileiro.
  •  Eu e Você Sempre  
  •  Carioca de ascendência amazonense, Jorge começou sua carreira pelo samba na década de 1970, como guitarrista em bailes e casas noturnas. Entrar no gênero fora das rodas ajudou Aragão a ser um sambista que explora novidades no gênero, ao ponto que declara seguir mestres como Candeia, Roberto Ribeiro e Monarco, devido à “voz autoral”.

  •  Como compositor, despontou em 1976, quando Elza Soares gravou sua composição "Malandro" (com Jotabê). Foi integrante do grupo Fundo de Quintal (núcleo do gênero pagode) e um de seus principais compositores e letristas, tendo por isso abandonado o conjunto algum tempo depois para dedicar-se à carreira solo.

  •  Quase todos os grandes intérpretes de samba (Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila) têm canções de Jorge Aragão em seu repertório.

  •  Feitio de paixão  

  •  O primeiro disco solo, "Jorge Aragão", veio em 1981, pela Ariola. Conhecedor do carnaval carioca, foi comentarista dos desfiles de escolas de samba nas TV's Globo (pra quem compôs o tema do Globeleza, ao lado de Franco Lattari), Manchete e nos últimos anos no projeto Carnaval do Povão pela CNT. 

  • Com doze discos lançados, excursionou pelos Estados Unidos e se apresenta em várias cidades do Brasil. Entre seus sucessos estão "Coisinha do Pai" (com Almir Guineto e Luiz Carlos), homenagem à filha Vânia consagrada na gravação de Beth Carvalho que valeu uma gravação inédita em 1997 para acordar o robô Mars Pathfinder em Marte; "Claridade", inspirada pela filha Tânia; "Vou Festejar", outra gravada por Carvalho que se popularizou como canto de torcida; "Coisa de Pele", "Alvará", "Terceira Pessoa", "Amigos… Amantes", "Do Fundo do Nosso Quintal", "Eu e você sempre" e "Enredo do Meu Samba" entre outras.

  •  Além de samba e pagode, Jorge também compôs nos gêneros xote, samba-rock e samba funk.[

  •  Falsa consideração  

  •  Com quase 30 anos dedicados inteiramente à MPB, Jorge Aragão continua em atividade. O veterano do samba se mantém firme no mercado, apostando em uma série de CDs ao vivo (Ao vivo 1 e 2).
  •  Lucidez  
  •  O álbum ”Jorge Aragão Ao vivo Convida”, lançado pela Indie Records, em 2002, traz duetos antológicos do sambista com figuras consagradas como Zeca Pagodinho, Alcione, Elza Soares, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Leci Brandão, entre outros.

  • Mais tarde, depois de um disco de estúdio chamado Da Noite pro Dia vem mais um DVD ao vivo gravado no Canecão (Rio de Janeiro) com o mesmo nome também tendo uma ótima vendagem. 

  • O ultimo disco do sambista chama-se "E aí?", com boa recepção do público. Em 2016, os quarenta anos de carreira de Aragão foram celebrados com o projeto Samba Book, da Musickeria, um box reunindo biografia, DVD e CDs e partituras.

  •  Em 2017, o projeto foi indicado ao Grammy Latino de 2017 de Melhor Álbum de Samba/Pagode

  •  Conselho

sábado, 5 de agosto de 2023

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Paulo Flores

Minha Velha Muxima ao vivo Festival SomSabor

Paulo Flores

 Paulo Flores (Cazenga, Luanda, 1 de Julho de 1972) é um dos cantores mais populares de Angola. 


Mudou-se para Lisboa durante sua infância. Começou como cantor de kizomba, lançou o seu primeiro álbum em 1988. As suas canções tratam temas diversos como o governo, a vida quotidiana dos angolanos, a guerra civil e a corrupção.
 Fado Lisboa  


 Em 19 de Junho de 2022, junto com o rapper Prodígio, participou do Rock in Rio Lisboa. Esta junção teve como fruto o disco ´´A Bênção e a Maldição´´ que basicamente deu aos seus  a possibilidade de ter fusões de ritmos advindos de um encontro entre 2 gerações de músicos nascidos em Angola Ainda o

 País Que Nasceu Meu Pai  

 Autor, compositor e intérprete é uma referência da música de Angola e um defensor incansável do semba, um dos géneros mais populares da música angolana. A caminho de assinalar os 30 anos tem uma discografia que inclui títulos como “Kapuete Kamundanda” (1989), “Sassassa” (1990), “Coração Farrapo” (1991), “Thunda Mu N’jilla” (1992), “Brincadeira tem Hora” (1993), “Inocenti” (1996), “Canta meu Semba” (1997), “Perto do Fim” (1999), “Recompasso” (2001), “Quintal do Semba” (2003), “Xé Povo” (2003), “ExCombatentes” (trilogia “Viagem”, “Sembas” e “Ilhas” em 2009)” e “Bolo de Aniversário” (2016).

 Paulo Flores inscreve o seu trabalho numa linguagem que assenta na procura e na valorização do património musical angolano, com espaço para a influência de outros géneros musicais.

 Semba Da Benção e Da Consolação